O Natal...
A magia pairava pelo ar, a alegria aquecia até os mais frios corações, o sorriso permanente chegava a incomodar... E ao longe, e ao perto, ecoavam gargalhadas pelo ar!
Acordamos com um sorriso de orelha a orelha, acordamos com um entusiasmo que cresceu dia após dia, durante um ano, um ano inteirinho. Para mim, que sou crescida e que caminho para "velhota" ( como diz o Pequeno Duende) não foi nada mais, nada menos do que um simples piscar de olhos. Para ele, Pequeno Duende, Pequeno Grande Rei da minha vida foi uma eternidade, 1/4 da sua, ainda, pequena mas recheada vida a esperar e quase a desesperar.
Os seus olhos brilharam, e sem falar, sem sequer se mover, encheu-me o coração. Ele sabia, eu sabia-o. Tinha chegado o Dia! Agora, só tínhamos de aguentar o bom comportamento e esperar pela noite! E que tarefa difícil essa!!
Cantámos músicas de Natal, adaptamos-as a nós mesmos, Mãe Natal e Pequeno Duende, que tanto têm de doidos, como de... doidos ;)
A magia pairava pelo ar, a alegria aquecia até os mais frios corações, o sorriso permanente chegava a incomodar... E ao longe, e ao perto, ecoavam gargalhadas pelo ar!
Acordamos com um sorriso de orelha a orelha, acordamos com um entusiasmo que cresceu dia após dia, durante um ano, um ano inteirinho. Para mim, que sou crescida e que caminho para "velhota" ( como diz o Pequeno Duende) não foi nada mais, nada menos do que um simples piscar de olhos. Para ele, Pequeno Duende, Pequeno Grande Rei da minha vida foi uma eternidade, 1/4 da sua, ainda, pequena mas recheada vida a esperar e quase a desesperar.
Os seus olhos brilharam, e sem falar, sem sequer se mover, encheu-me o coração. Ele sabia, eu sabia-o. Tinha chegado o Dia! Agora, só tínhamos de aguentar o bom comportamento e esperar pela noite! E que tarefa difícil essa!!
Cantámos músicas de Natal, adaptamos-as a nós mesmos, Mãe Natal e Pequeno Duende, que tanto têm de doidos, como de... doidos ;)
O dia passou lentamente, mais lentamente ainda. Sentimos cada segundo que passavam, os ponteiros do relógio pareciam...
...lentos...
...pesados...
como se, também eles suportassem a importância do tempo, hoje, neste dia! Este dia tão nosso, tão de todos!
...lentos...
...pesados...
como se, também eles suportassem a importância do tempo, hoje, neste dia! Este dia tão nosso, tão de todos!
Pusemos mãos à massa, destruímos por completo a cozinha. Comemos massa crua das bolachas e fizemos lutas, não, autênticas batalhas de farinha. Parecia que nevava. Transportamos todo o amor dos nossos corações para as nossas mãos, e com todo o carinho fizemos os doces para a nossa mesa de Natal. Pelo ar pairava um cheirinho doce, delicioso, de chocolate misturado com amor.
Uma e outra vez olhei embebecida para o meu Pequeno Duende, meu Pequeno Rei. Ele concentrado, fazia estrelas, iluminando uma vez mais as nossas vidas.Vê-lo ali, com tanto carinho, tanto amor. Vê-lo ali, como sempre foi, tão eu, tão mini-me. Encheu-me o coração... Ver que cresce a olhos vistos, mas que a sua essência continua sempre lá ♡ ♡ ♡
Juntos preparámos e decorámos a mesa dos doces.
Uma estrela aqui..
...uma árvore acolá...
...chocolatinhos aos molhos...
... que lindo que está!!!
Decorada com amor e extrema dedicação, para o Papá, a Bivó, os Vovós e até para o Pai Natal.
O jantar divinal, bacalhau especial como só a Vó sabe fazer, aquele toque especial.
Mas o Pequeno Duende mal lhe tocou. Os seus olhinhos saltitam imparáveis olhando ora para as escadas, ora para os meus. Os seus ouvidos mais atentos que nunca, não fossem as renas e o Pai Natal chegarem sem avisar, os marotos. O entusiasmos que não o largava, a alegria no olhar, a magia, a imaginação, faziam o meu coração bater mais e mais depressa. O Pai Natal que não vinha. Não queria esperar, o meu pequeno duende não gosta de esperar, nunca quer esperar
"Ainda demora??? Falta muito tempo??" perguntava sem parar
O tempo, esse parecia mágico e ansioso, quase que apostava que tinha simplesmente parado. Para nos vingarmos desta paragem do tempo (danado!) atacámos os chocolates e gomas e devorámos-os sem dó nem piedade. Mas o Pai Natal continuava sem chegar, será que ainda iria demorar muito???
Na hora certa, na nossa hora certa, decidimos chamar por ele, Bivó, avó, Pai, tio e até a doida da mãe gritavam a plenos pulmões:
"Paiiiiiiiiii Naaaaaaaaaataaaaaaaaaaal!!!"
A voz do Pequeno Duende era a mais forte, a mais convicta, a mais entusiasmada. Os vizinhos com toda a certeza ouviram o nosso chamamento e com toda a certeza sorriram perante toda a magia.
E eis que...
Quase que juro que ouvi, o Pequeno Duende diz ter ouvido também, sininhos que ecoavam ao longe, cada vez se aproximando mais. Sininhos que só podiam ser... das renas... do Pai Natal... E isso queria dizer que...
"Paiiiiii Naaaaaaaaaaaataaaaaaaaaaaaaaaaal!!"
gritámos com todas as forças, ficando com as bochechas vermelhas de tanto esforço.
"OH OH OH!", ouviu-se lá em cima
Será que?? Poderá ser o?? Ou não será??
A nossa espera tinha chegado ao fim, finalmente os relógios voltaram a funcionar e o tempo a passar (logo agora que podia ter parado).
Passo a passo foi aparecendo, primeiro só víamos vermelho, um vulto enorme e depois wooow, barbas enormes e brancas surgiu o Pai Natal, um pouco mais, ou bastante mais, barrigudo que o ano passado, mas nem lhe disse nada para não o ofender. O Pequeno Duende não desviou o olhar, nem sequer piscou os seus belos olhos. Olhava num misto de alegria e de medo que reflectia a verdadeira magia. O Pai Natal!! Finalmente ali estava ele. Um beijinho envergonhado e de pé atrás, um meio sorriso e um olhar atento e curioso.
Prenda a prenda, lá foram elas distribuídas, com a ajuda do Pequeno Duende que dava risadas e revirava os olhos por o Pai Natal não saber quem somos, só o conhecia a ele. O que o Pequeno Duende não sabe é que o Pai Natal não nos distingue muito bem a nós, os crescidos. Diz-se por aí que ele não acredita em nós, tal como muitos de nós deixamos de acreditar nele.
Prenda após prenda, o Pequeno Duende rasgava o papel de embrulho, incrédulo, sorrindo perante cada uma delas, mostrando gratidão e adorando, à sua maneira, cada uma delas,
mas houve uma... em especial... diria eu que o Pai Natal pode estar velhote mas anda bem atento, pois acertou em cheio.
Ao rasgar o papel de embrulho, o seu olhar mudou, o seu sorriso desvaneceu, no seu rosto apareceu uma espécie de desespero (mas bom), desespero de desembrulhar a prenda rápido, enquanto as lágrimas apareciam e ele gritava " Eu não acredito!! Eu não acredito!!"
Ali, naquele lugar, naquele momento aconteceu a verdadeira magia do meu Natal!! Nunca antes vi aquela expressão no Rei da minha vida, aquela felicidade, aquele entusiasmo! Chorei, pois claro, não fosse eu uma chorona nata.
Obrigada Pai Natal!! Aquela magia, foi o mais belo presente de Natal que tive!!
Adeus Pai Natal, até para o ano!!! Já temos saudades!!!
O jantar divinal, bacalhau especial como só a Vó sabe fazer, aquele toque especial.
Mas o Pequeno Duende mal lhe tocou. Os seus olhinhos saltitam imparáveis olhando ora para as escadas, ora para os meus. Os seus ouvidos mais atentos que nunca, não fossem as renas e o Pai Natal chegarem sem avisar, os marotos. O entusiasmos que não o largava, a alegria no olhar, a magia, a imaginação, faziam o meu coração bater mais e mais depressa. O Pai Natal que não vinha. Não queria esperar, o meu pequeno duende não gosta de esperar, nunca quer esperar
"Ainda demora??? Falta muito tempo??" perguntava sem parar
O tempo, esse parecia mágico e ansioso, quase que apostava que tinha simplesmente parado. Para nos vingarmos desta paragem do tempo (danado!) atacámos os chocolates e gomas e devorámos-os sem dó nem piedade. Mas o Pai Natal continuava sem chegar, será que ainda iria demorar muito???
Na hora certa, na nossa hora certa, decidimos chamar por ele, Bivó, avó, Pai, tio e até a doida da mãe gritavam a plenos pulmões:
"Paiiiiiiiiii Naaaaaaaaaataaaaaaaaaaal!!!"
A voz do Pequeno Duende era a mais forte, a mais convicta, a mais entusiasmada. Os vizinhos com toda a certeza ouviram o nosso chamamento e com toda a certeza sorriram perante toda a magia.
E eis que...
Quase que juro que ouvi, o Pequeno Duende diz ter ouvido também, sininhos que ecoavam ao longe, cada vez se aproximando mais. Sininhos que só podiam ser... das renas... do Pai Natal... E isso queria dizer que...
"Paiiiiii Naaaaaaaaaaaataaaaaaaaaaaaaaaaal!!"
gritámos com todas as forças, ficando com as bochechas vermelhas de tanto esforço.
"OH OH OH!", ouviu-se lá em cima
Será que?? Poderá ser o?? Ou não será??
A nossa espera tinha chegado ao fim, finalmente os relógios voltaram a funcionar e o tempo a passar (logo agora que podia ter parado).
Passo a passo foi aparecendo, primeiro só víamos vermelho, um vulto enorme e depois wooow, barbas enormes e brancas surgiu o Pai Natal, um pouco mais, ou bastante mais, barrigudo que o ano passado, mas nem lhe disse nada para não o ofender. O Pequeno Duende não desviou o olhar, nem sequer piscou os seus belos olhos. Olhava num misto de alegria e de medo que reflectia a verdadeira magia. O Pai Natal!! Finalmente ali estava ele. Um beijinho envergonhado e de pé atrás, um meio sorriso e um olhar atento e curioso.
Prenda a prenda, lá foram elas distribuídas, com a ajuda do Pequeno Duende que dava risadas e revirava os olhos por o Pai Natal não saber quem somos, só o conhecia a ele. O que o Pequeno Duende não sabe é que o Pai Natal não nos distingue muito bem a nós, os crescidos. Diz-se por aí que ele não acredita em nós, tal como muitos de nós deixamos de acreditar nele.
Prenda após prenda, o Pequeno Duende rasgava o papel de embrulho, incrédulo, sorrindo perante cada uma delas, mostrando gratidão e adorando, à sua maneira, cada uma delas,
mas houve uma... em especial... diria eu que o Pai Natal pode estar velhote mas anda bem atento, pois acertou em cheio.
Ao rasgar o papel de embrulho, o seu olhar mudou, o seu sorriso desvaneceu, no seu rosto apareceu uma espécie de desespero (mas bom), desespero de desembrulhar a prenda rápido, enquanto as lágrimas apareciam e ele gritava " Eu não acredito!! Eu não acredito!!"
Ali, naquele lugar, naquele momento aconteceu a verdadeira magia do meu Natal!! Nunca antes vi aquela expressão no Rei da minha vida, aquela felicidade, aquele entusiasmo! Chorei, pois claro, não fosse eu uma chorona nata.
Obrigada Pai Natal!! Aquela magia, foi o mais belo presente de Natal que tive!!
O ultimo chocolate do calendário.. Yeeiiii |
A única prenda da árvore, o pateta do Pai Natal deixou-a em casa da avó Paula.. doido |
Prendinha da escola do meu Rei.. adoroooo.. super cheirosa e lindaaa |
Adeus Pai Natal, até para o ano!!! Já temos saudades!!!
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E assim foi a nossa aventura!! Que acharam???