Acordei devagarinho, sem pressas. Acordei com um sorriso, mesmo antes de abrir os olhos.
O meu dia, mais um dia meu. Um dia que é meu, porque o tenho a ele, Pequeno Rei perfeito da minha vida.
Dia da Mãe.
Ele acordou e retribuiu-me o sorriso, tão perfeito o dele, sorriso de menino crescido que ilumina o Mundo. Abraçou-me e deu-me tantos beijinhos, como faz sempre, mas que hoje teve um gosto [ainda] mais especial.
Sorri. Sou Mãe.
E isso é muito mais do que me define. Eu! Mãe! Mulher! Pessoa!
Sou [ainda] o Mundo para ele, menino da minha vida [que o será para sempre].
Mãe!
Abraço a minha, e sorrio-lhe, sei que o meu sorriso tem para ela o mesmo impacto que o do meu filho tem para mim, o iluminar do Mundo, do seu Mundo pelo menos.
Olho-a e vejo-a igual a como sempre foi, perfeita. Nem sempre. Sorrio. Recordo-me de todas as vezes que me pôs de castigo. Que me negou algo que queria. Que me obrigou a comer a comida toda. Que me obrigou a vestir aquela roupa horrorosa que ela tanto adorava.
Sem evitar, sorri novamente. E imagino se não será isso que o meu Pequeno Rei se lembrou ao me abraçar.
Mãe!
Mais do que isso, lembrei-me da vida, da nossa vida. Das noites que ela passou sem dormir. Dos sustos que lhe fui pregando. Dos sorrisos que me oferecia, dos abraços apertados e demorados, do colinho sempre que dele precisei.
Sorrio novamente de coração cheio, vêm-me à memória gargalhadas, momentos deliciosos que ambas partilhámos. Mãe! A minha Mãe! Guerreira! Leoa! Distraída e trapalhona! Linda e maravilhosa!
Mãe!
Tão grata por ser ela a minha! Por tudo o que me ensinou, pelas aventuras que passámos. Por me ensinar a ser quem eu sou, mulher! Mãe!
Sorrio, feliz! Olho o meu Rei e sinto-me grata por ser Mãe, por ser sua Mãe.
Sorri e sorrirei para a vida, por ser a Mãe que sou, por ter a Mãe que tenho! Sorrio para todas as Mães quem assim são.
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O nosso dia da Mãe tem uma tradição, de tarde vamos à praia. |