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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Às vezes... nem a chuva nos pára



Às vezes apetece-nos fugir às rotinas, seguir o caminho contrário.

Às vezes apetece-nos demorar um pouco mais, apenas porque sim!!

Às vezes também gostamos de nos esconder os dois, apenas nós os dois e brincar até a chuva aparecer!!

E sabe tão bem.











♡ Doce primeiro amor ♡




O ser humano é algo maravilhoso, a sua mente é algo que me fascina e intriga desde sempre. Mas o que me deixa mesmo maravilhada é o crescimento, o amadurecimento da nossa mente. A inocência e os anos que derivam dela.

De bebé a menino, toda a infância é fascinante. O modo como as crianças vêm o mundo, a vida e a beleza de na inocência descomplicar o que nunca foi complicado. 

Não importa que o céu seja cor-de-rosa, que as nuvens se pintem de amarelo. Que a relva seja azul e que o mar seja de todas as cores que quisermos. A vida é vivida, os momentos são para eles uma eternidade e por vezes parecem até durar para sempre.

Adoro observar o meu Pequeno Rei, desde sempre. Adoro vê-lo brincar, sempre teve um jeito tão dele de o fazer. Organiza à sua maneira, arruma desarrumando. Observa, fala, sonha, imagina. Às vezes sinto inveja, queria ver o que ele vê, sentindo o que ele sente.

Adoro conversar com ele. Há tanto tempo que assim é, acho que desde sempre. Ele fala pelos cotovelos, sempre falou, conta e explica o que está a contar. Tem teorias, tantas e tantas, e conta-mas. Às vezes esqueço-me da idade dele, com as palavras que usa, com as conversas que temos. Adora falar, mas não gosta de ser interrompido, nem gozado. É igual a mim, cheio de ideias e ideais, mas com uma sensibilidade do tamanho do mundo. Adoro o toque que dá em cada tema, adoro o modo com que a sua expressão muda, os olhos bem abertos, vivos e atentos a tudo. Não fala sempre do mesmo. Existem assuntos sobre os quais nunca fala, não quer e eu, respeito isso. Não pergunto e ele não se sente pressionado a responder. Mas às vezes a inspiração, a vontade de abrir o coração, leva-o a abrir-se um pouco mais, com um ar envergonhado, que lhe dá um encanto especial.

"Mãe... o Gonçalo anda sempre, sempre, sempre (sempre!) agarrado a mim. Sempre! Deve pensar que sou namorado dele!"

diz-me num revirar de olhos. Olho-o e espero pelo que mais ali vem, eu sei que vem. Devagarinho, mas vem. Olha para os pés novamente, brinca desajeitadamente com eles:

"A Leonor..."

arrepende-se, cala-se novamente. Eu sorrio encantada sem ser vista.

"Sabes Mãe..." , ganha coragem

"A Leonor é minha amiga não é?" pausa profunda, "no outro dia, ela deu-me um beijinho sabes?"

Atropelei-o "Onde? Na bochecha?"

não me respondeu, "Avi onde? Na bochecha?" insisti mais mil e uma vezes sem resposta.

Envergonhado olha-me, aponta para o canto da boca. Cora um pouco. Sorrio ao vê-lo tão pouco à vontade, tão envergonhado.

"E tu que fizeste?" , pergunto

"Eu? Eu sorri!"
♡ 

E antes que pudesse dizer mais alguma coisa ele deu o assunto por terminado


"Mas não quero falar mais neste assunto, tenho vergonha!"

Owwwnnnn,
Estou a sentir-me velha!

sábado, 25 de abril de 2015

Para as Mães, o Mundo [Sugestões da Mamã Babada]

As Mamãs são...

são tudo sem nada serem..

são o nosso céu, as nossas estrelas, o nosso Sol.

Ralham-nos como ninguém, dão-nos beijinhos que curam doi-dois. Mandam gritos que nos fazem fugir, e às vezes obrigam-nos a esconder as nossas asneiras só para que não fiquem tristes.

As Mães, têm super poderes, basta olharem para saberem, basta olharem para sentirem.

E como passamos um ano inteirinho a chatear-lhes a cabeça, a sermos imensamente mimados por elas, temos de as mimar neste dia (ainda mais), mostrar-lhes (uma vez mais) o quanto são importantes para nós, são as nossas rainhas e merecem o mundo, não é??? Mas como não lhes podemos dar o mundo, ainda, aqui ficam as minhas sugestões para este dia :

[Oh filho "atenta-te" aí se faz favor :) ]


[E quando falo em Mamãs, são as que nos enchem o coração na medida certa, o sangue não dita tudo, Mãe é quem achamos que mereça ser assim chamada]


Pulseira de As linhas mágicas da Avó



Bolinhos em forma de vasos do Mundo Doce:



Chocolates personalizados da SORRI Animação Infantil



Colar artesanal da Opois:



Livro "Doidas, doidas, doidas... ... andam as Mamãs" da Doidas, doidas, doidas... andam as Mamãs:



Ilustrações para a Mãe de Joana Espiñal:



Mala para a Mãe da Samakaka Design:



Caixinha de bolachas para a Mãe da Miau Cookies & Cia:



Mini álbum envelope para colocar fotografias e escrever dedicatórias da Arte Gift:



Mini-sessões Dia da Mãe da Dreamaker:



Mini-sessões My Mom Rocks da Elisabete Family Photo e Mary Poppins - Childcare que podem encontrar aqui:


Saquinha para a Mãe da Pontos de Mãe:



Pulseiras para a Mãe da PXBEKK:



Scrapbook vendido com ou sem fotos da SORRI Animação Infantil



Mini-sessões do Dia da Mãe da fantástica Mónica de Almeida Fotografia:



Além destas sugestões espreitem as páginas porque vão-se perder em tanta coisa maravilhosa.

E além destas prendinhas fantásticas, mimem as vossas Mamãs com muitos beijinhos e muitos miminhos, elas são super!!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Tenho dois amores: e um está de Parabéns


A minha vida sempre foi tal e qual um reino encantado

Conheci Pequenos Reis e Rainhas deliciosos que me coloriram a minha vida, rechearam-na de alegrias, sorrisos e magia!!

Entraram sem pedir, mas supliquei para que ficassem sempre!!

No coração tenho tesouros escondidos, momentos vividos, alegrias partilhadas.

Mas houve um Pequeno Rei, muito antes de imaginar o meu, que me encheu a vida com algo mais. Um amor enorme, um amor como nunca tinha sentido. Não é meu, mas sempre o foi e será, não é meu, mas amo-o como se fosse! Ensinou-me tanto, ensinei-lhe tanto. Temos tantos pedacinhos um do outro dentro de nós.

Vivi as alegrias dele, ralhei com ele. Escondia-o da tia quando fazia asneiras. Ajudava-o a esconder as trapalhadas. Ouvi as suas primeiras palavras, vivi os seus primeiros passos. Dava-lhe banho, comprava-lhe mil e uma guloseimas, brincávamos e corríamos. Era meu, mas não era, mas era como se fosse. Comprava-lhe brinquedos e roupa. Educava-o deseducando-o.

"Nana, Nana!!" chamava-me carinhosamente e eu babava.

Conheceu o meu L., e não gostou nada dele, tinha mil e um ciúmes, no auge dos seus 2 anos ameaçou que o punha no lume, imagine-se!!

O meu Gonçalo, o meu primeiro Pequeno Rei, de coração, o meu afilhado de coração (lá preciso de batismo para formalizar alguma coisa?). Amava-o tanto, que sempre que voltava para a casa dele a minha ficava vazia, sem sentido!!!

Meu puto mimado, trapalhão e sempre de asneira na ideia.

Quando engravidei do meu Pequeno Rei, já era um menino mais crescido, dava beijinhos e miminhos na minha barriga, falava com o primo. E encheu-me de lágrimas no dia em que pensei "Sinto tanto amor por este menino, terei capacidade de amar ainda mais?!"

Quando o David nasceu, ele não acreditou!! Teve de ir ver a madrinha e o bebé!! E como o David o adorava, e adora ainda hoje. Sempre reagiu à sua voz.

E como, sem conviverem um com o outro, como eu gostaria, são tão parecidos. Tão e tão! Nas asneiras, nas brincadeiras, nos mimos.

A minha vida tem dois amores, que eu daria tudo para que fossem meus só meus, sempre meus!! O meu coração está cheio por cada um dos dois! Ensinaram-me e ensinam-me tanto e são sem dúvida os meninos do meu coração!! Meu Gonçalo e meu David!!!

E hoje um desses meus amores faz anos, 11 anos!! Woooow

"Parabéns meu amor grande!! És o orgulho da madrinha, és uma das minhas alegrias! Dava tudo para todos os dias te encher de muitooooos beijinhos. Dava tudo para todos os dias receber um sorriso teu!

Amo-te muito! Lembra-te que mesmo não sendo, também és meu!!!

Amo-te desde aqui até à Lua e desde a Lua até aqui!"



















quinta-feira, 23 de abril de 2015

Onde anda o Avi??

Cheguei à escola do Pequeno Rei. Pela porta espreitei para dentro, pequenos Reis e princesas que apressadamente se despachavam para irem embora

Bibes tirados à pressa...

..pendurados quase a cair..

Pequenos Reis e princesas a saltitar, enfiando um braço no casaco tentando enfiar o outro.

Sorri, adoro estes momentos, esta inocência das crianças que tão pequenas já são tão grandes.

Nunca consigo ver o meu Pequeno Rei, está escondido pela parede, eu bem me estico para um lado e para o outro mas toda essa ginástica de nada vale.

Mal abriram a porta, entrei o mais rápido que consegui, há dias em que a saudade bate mais forte e a vontade de o abraçar envolve-me por completo.

Olhei e não o vi... Voltei a olhar e não o vi...

Olhei para a educadora, para a porta da casa de banho e nada...

O coração acelerou, acelera sempre quando alguma coisa não está como deveria estar.

Olhei para a sala, vinha a auxiliar a sair com três meninos, mas nenhum era o David. Olhei para ela, olhou para mim, olhou para a educadora

"Onde está o David?"

Soltaram uma gargalhada, onde mais poderia estar??

Todos os dias, todos, a L., vai buscar os meninos da CAF (que ficam um pouquinho mais na escola) a cada uma das salas e em fila indiana leva-os para a outra sala. Hoje foram para a rua brincar. Além de terem ido para um local diferente, levaram um menino a mais.

E lá estava ele no recreio à espera do seu chapéu para ir brincar, ninguém deu por ele estar a mais e pelos vistos o rapaz também não se estava a importar. AhAhAh

Em  defesa dele, disse que a L. tinha dito para irem os meninos da CAF e os que quisessem ir e ele como quis foi! Fiquei contente, mostrou autonomia nele, mostrou-me que aos pouquinhos vai superando a tal insegurança e que já toma iniciativas, nem que seja para me assustar.

Quando me ri da situação ficou tão zangado, detesta que me ria dele, apesar de lhe tentar ensinar que melhor do que rir dos outros é aprendermos a rir-nos de nós próprios. Que doido este meu Rei!!

As nossas mini [mini] férias da Páscoa

Tão rápido vieram, como se foram embora...

Tiveram um sabor docinho e deixaram um cheirinho a saudade.

Às vezes não precisamos de sair de casa, fazer viagens, relaxar em locais diferentes, às vezes basta apenas a nossa mente e a maneira como encaramos estes dias. Se é para nos divertirmos, assim o será, não importa se seja numa tenda improvisada na sala, ou com os pés na areia. Não importa que seja num maravilhoso piquenique no pátio, ou à beira rio. A imaginação leva-nos a qualquer lado se assim o quisermos.

Assim foram estas férias, com regras e sem regras algumas. Com horários e sem horários nenhuns. Corremos, saltámos e brincámos. Observámos os pássaros, as flores, as borboletas. Soltámos gargalhadas e até fugimos das abelhas. Divertimos-nos por demais, Chegámos ao final do dia exaustos mas com um sorriso do tamanho do Mundo. Dediquei-me a ele, apenas a ele.

Depois daquela avaliação da escola que me deixou de rastos, quis estar atenta a tudo, quis ver as dificuldades, quis ajudá-lo a superá-las, queria acima de tudo chegar à conclusão que não tinham qualquer fundamento. Mas a conclusão à qual cheguei foi bem melhor do que isso:

Ele é uma criança tão feliz!!!

E perante isso que mais importa??

Não acreditam?? Estes sorrisos falam por si:








Os primeiros calções do ano