.. doí, confesso. Dizê-lo em voz alta quase que parece ridículo. Algo tão banal, como poderá se tornar num buraco dentro de mim?!
Mas pode! E torna-se! Uma espécie de vazio.
Eu e o Pequeno Rei criámos uma espécie de rituais entre nós, beijinhos e sorrisos em determinadas horas, piscadelas de olhos que substituem palavras, beijinhos à esquimó que sossegam os nossos corações e entrelaçar de dedos que escondem segredos e fazem promessas. Ele é pequenino, eu sei, não tanto quanto o imagino, mas é. Mas dentro dele tem uma imensidão que muitos adultos não conseguem atingir. E esses rituais são tão nossos, que abdicar de alguns deles, me custa tanto.
Agora fico a imaginá-lo, a sentir o seu beijo e a ver o seu sorriso (que destrói monstros) sempre que entra na salinha. Fico a imaginá-lo, a correr para mim quando sai. Imagino apenas, ansiosa da hora em que o meu coração volta ao sítio correcto, ao sitio em que sempre deve estar.
Não conheço os seus amiguinhos, mas imagino-os quando ele me vai falando deles. Sim, amiguinhos. Sempre que chego a casa do trabalho sou recebida com o sorriso mais brilhante do mundo, e entre beijinhos que lhe vou dando, ele vai-me contando um pouco de si, um pouco da sua história de quando está longe de mim. As brincadeiras e os sorrisos. As musicas que vai aprendendo. Os amigos que vai conhecendo, as amizades que vai conquistando e que dia após dia o vão conquistando a ele. Está tão crescido, e eu vejo isso no seu olhar sério, enquanto me relata os seus dias.
E o vazio vai-se preenchendo com relatos, com as histórias que me vai contando com um sorriso no rosto e um brilho no olhar.
Finalmente está feliz, naquele lugar que também é seu e isso enche-me por completo e tranquiliza o meu coração inquieto. Sabê-lo tão seguro de si, confiante e cheio de vontade de enfrentar dia após dia.
Desde o primeiro dia de escola que criou uma amizade enorme, daquelas inseparáveis, com um menino que não conhecia, mas que parecem se conhecer desde sempre.
A educadora em poucos dias conquistou-o, e isso deixa-o mais calmo e sereno e eu vejo isso, e não podia sentir-me mais feliz.
Duas semanas de escola, em que me sinto tão distante, mas em que o Pequeno Rei me tem feito sentir mais perto e presente.
A dor permanece, a dor de não ser omnipresente, mas o orgulho no meu Pequeno (e enorme) Rei é cada vez maior.
Mas pode! E torna-se! Uma espécie de vazio.
Eu e o Pequeno Rei criámos uma espécie de rituais entre nós, beijinhos e sorrisos em determinadas horas, piscadelas de olhos que substituem palavras, beijinhos à esquimó que sossegam os nossos corações e entrelaçar de dedos que escondem segredos e fazem promessas. Ele é pequenino, eu sei, não tanto quanto o imagino, mas é. Mas dentro dele tem uma imensidão que muitos adultos não conseguem atingir. E esses rituais são tão nossos, que abdicar de alguns deles, me custa tanto.
Agora fico a imaginá-lo, a sentir o seu beijo e a ver o seu sorriso (que destrói monstros) sempre que entra na salinha. Fico a imaginá-lo, a correr para mim quando sai. Imagino apenas, ansiosa da hora em que o meu coração volta ao sítio correcto, ao sitio em que sempre deve estar.
Não conheço os seus amiguinhos, mas imagino-os quando ele me vai falando deles. Sim, amiguinhos. Sempre que chego a casa do trabalho sou recebida com o sorriso mais brilhante do mundo, e entre beijinhos que lhe vou dando, ele vai-me contando um pouco de si, um pouco da sua história de quando está longe de mim. As brincadeiras e os sorrisos. As musicas que vai aprendendo. Os amigos que vai conhecendo, as amizades que vai conquistando e que dia após dia o vão conquistando a ele. Está tão crescido, e eu vejo isso no seu olhar sério, enquanto me relata os seus dias.
E o vazio vai-se preenchendo com relatos, com as histórias que me vai contando com um sorriso no rosto e um brilho no olhar.
Finalmente está feliz, naquele lugar que também é seu e isso enche-me por completo e tranquiliza o meu coração inquieto. Sabê-lo tão seguro de si, confiante e cheio de vontade de enfrentar dia após dia.
Desde o primeiro dia de escola que criou uma amizade enorme, daquelas inseparáveis, com um menino que não conhecia, mas que parecem se conhecer desde sempre.
A educadora em poucos dias conquistou-o, e isso deixa-o mais calmo e sereno e eu vejo isso, e não podia sentir-me mais feliz.
Duas semanas de escola, em que me sinto tão distante, mas em que o Pequeno Rei me tem feito sentir mais perto e presente.
A dor permanece, a dor de não ser omnipresente, mas o orgulho no meu Pequeno (e enorme) Rei é cada vez maior.
Bombons do primeiro dia de escolinha |
Balão desenhado na escola,o Avi e a Mamã |
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E assim foi a nossa aventura!! Que acharam???