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sábado, 28 de janeiro de 2017

Terra do Nunca, aqui vou eu

Voei para a Terra do Nunca.

Fechei os olhos e desejei ficar pequenina... durante muito tempo...

Desejei ser Peter Pan, sonhar sem limites e voar até ao infinito e mais além.

Desejei perfurmar-me com pós de perlim-pim-pim, brilhar e imaginar.

Isto de se ser crescido é uma treta, responsabilidades atrás de responsabilidades, contas e cálculos infindáveis.

Isto de se ser crescido não tem piada, vivemos demasiado sérios sem nos lembrarmos de sorrir. Vivemos demasiado stressados para conseguir sequer imaginar e sonhar.

Hoje vou para a Terra do Nunca, e brincar é hoje a minha missão.



















terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A Bivó não acredita no Pai Natal

A Bivó faz parte da nossa vida, mês sim, mês não lá vem ela com o seu sorriso iluminar os nossos dias.
A Bivó tem o cabelo grisalho mais lindo que já vi, e as mais mirabolantes histórias. Desde pequenina que as oiço, com um sorriso e é-me impossível não soltar uma gargalhadas com as parvoíces que ainda lhe saem disparadas.

A Bivó é uma alegria para o meu Rei, que quando a vê chegar, não evita o sorriso, e durante horas conversam os dois. Conta-lhe tudo o que fez durante o mês em que ela não esteve, mostra-lhe os brinquedos novos e sorri, com o olhar e ela, ela retribui-lhe esse mesmo olhar.

A Bivó, no auge dos seus 72 anos, é dona de uma jovialidade de meter inveja. Solta gargalhadas sonoras, morde-nos as bochechas quando nos beija e dá abraços com o sabor mais doce que existe.

A Bivó tem uma paciência enorme, é uma verdadeira criança do lado do meu Rei.

A Bivó tem a mania que é crescida, e no auge dos seus 72 anos, diz que não acredita no Pai Natal, a tonta. Por isso nós decidimos levá-la connosco para que visse com os seus próprios olhos que o Pai Natal existe sim! E este que lhe mostrámos é bem grande!!

A Bivó tem agora mais uma grande história para juntar a todas aquelas que nos conta, o dia em que se fez magia, o dia em que conheceu o Pai Natal, e em que, uma vez mais, foi tão feliz.

A Bivó, nunca será a Bivó para o Pequeno rei, é a Avó Nina dele, a mesma Avó Nina que sempre foi minha, a avó Nina que ele deseja com muita força, ver andar.





















segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

É Natal! É Natal! É Natal! [Na magia do Natal]

Depois da magia da noite anterior, os relógios voltaram a badalar a um ritmo alucinante, e a hora de despertar apareceu de rompante. O Pequeno Rei acordou ainda na excitação do dia anterior...

Ainda na esperança que  o Pai Natal voltasse, se era Natal tudo poderia acontecer...

O Natal é o aniversário do menino Jesus, expliquei-lhe calmamente enquanto brincava com os presentes que o velhote de barbas brancas lhe tinha trazido.

A magia voltou a acontecer, quando me sentei com ele no chão. Senti o mundo parar de rodar. O peso nas costas desapareceu, o coração encheu-se e a minha alma se renovou. Esqueci o mundo, esqueci a sala desarrumada, esqueci tudo. O tempo é agora e nem tudo deve esperar por logo, para o logo fica o resto porque o agora apenas ao meu rei pertencia.

Brincámos os dois... parecíamos dois tolos... mentira, eu parecia tola, ele não, era apenas criança. E é tão bom ser criança, que todos o deveríamos ser, ou tentar ser, pelo menos um bocadinho, ou sempre. colocar em todo que fazemos a simplicidade de uma criança e éramos nós tão mais felizes.

Brincámos e não deixámos o relógio andar. pelo menos não queríamos que ele andasse. E ali naquele tempo, no "agora" que aproveitar tive mais uma prenda de Natal, um coração recheado de amor e um Pequeno Rei com um sorriso enorme que não o largava.


Para agradecer ao gorducho, decidimos ir visitar a min-versão dele, que aqui tão perto temos, e aproveitar o dia de Natal, com mais um cheirinho a Natal.

O Pequeno Rei adorou uma vez mais, encantou-se com o céu colorido, com as ruas cheias de cor. Isto sim é alegria!! Vê-lo sorrir e soltar gargalhadas apenas porque lhe apetece.

"Parabéns menino Jesus e obrigada por mais um dia maravilhoso que nos proporcionas-te!"